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Polícia diz que exames indicam que idoso morreu ao menos 2 h antes de ser levado a banco - VÍDEO

Por Por Rafael Nascimento, Adriana Rezende, Bom Dia Rio e g1 Rio, 17/04/2024 12h40

Aos leitores, ler com atenção!
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.

Polícia diz que exames indicam que idoso não morreu sentado (Foto: Reprodução)
Polícia diz que exames indicam que idoso não morreu sentado - Foto: Reprodução

Polícia diz que exames indicam que idoso morreu ao menos 2 h antes de ser levado a banco e não estava sentado
Manchas estavam concentradas na parte de trás da cabeça, o que indica que homem não estava sentado na cadeira de rodas no momento do óbito. Delegado procura motorista de app que levou idoso e cuidadora
.

A Polícia Civil do RJ afirmou que sinais encontrados no corpo do idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, derrubam a versão da defesa da sobrinha Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, de que o idoso morreu na agência bancária.

Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, presa em por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver Banco (Foto: Rafael Nascimento / g1)
Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, presa em por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver Banco (Foto: Rafael Nascimento / g1)

O delegado ainda tenta identificar o motorista de aplicativo que levou Erika e Paulo até o banco. VEJA> https://www.ariquemesagora.com.br/noticia/2024/04/16/mulher-leva-morto-em-cadeira-de-rodas-para-sacar-emprestimo-de-r-17-mil-e-pede-a-ele-assina-v-deo.html

Fábio Luiz Souza, titular da 34ª DP (Bangu), já entrou em contato com a empresa de aplicativo para chamar o homem para depor e entender quem colocou e como colocou o idoso do veículo.

Livores cadavéricos indicam que Paulo não teria morrido sentado. Livores são acúmulos de sangue decorrentes da interrupção da circulação que, no caso dele, se acumularam na nuca, indicando que ele deve ter ido a óbito deitado.

Mancha na nuca
Segundo o delegado. havia livores cadavéricos na parte de trás da cabeça de Paulo e tudo indica que ele tenha morrido pelo menos duas horas antes do atendimento da equipe do Samu na agência bancária.

Reprodução (Foto: Reprodução)
Reprodução (Foto: Reprodução)

Se Paulo tivesse morrido no banco, haveria livores nas pernas, já que ele estava na cadeira de rodas. Mas a perícia inicial não encontrou manchas nos membros inferiores.

"Não dá pra dizer o momento exato da morte. Foi constatado pelo Samu que havia livor cadavérico. Isso só acontece a partir do momento da morte, mas só é perceptível por volta de duas horas após a morte", explicou Fábio.

A polícia ainda não sabe se ele usava ou não cadeira de rodas anteriormente, e isso será objeto de investigação.

Além disso, os agentes esperam o exame de necropsia para atestar a causa da morte: se ela ocorreu por alguma causa natural ou se foi dado a ele alguma substância que pudesse levá-lo a morte.

Delegado se surpreendeu com o caso
Erika foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver e submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), na manhã desta quarta-feira (17).

Reprodução (Foto: Reprodução)
Reprodução (Foto: Reprodução)

O delegado Fábio Souza, que é policial há décadas, diz que se surpreendeu com o caso: "Em 22 anos de carreira eu nunca vi uma história como essa", garantiu Souza.

Erika foi presa ao tentar sacar R$ 17 mil da conta de Paulo em uma em uma cadeira de rodas durante o atendimento. Paulo deveria assinar um documento — mas, segundo o Samu, o idoso estava morto no guichê.

Defesa diz que morreu no banco
A defesa da mulher que estava com um morto em um banco em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, contesta a versão da polícia e afirma que o idoso chegou vivo à agência. O caso foi mostrado nesta terça-feira (16) pelo g1 e viralizou (veja abaixo).

Erika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver.

“Os fatos não aconteceram como foram narrados. O senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo. Existem testemunhas que no momento oportuno também serão ouvidas. Ele começou a passar mal, e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Erika”, declarou a advogada Ana Carla de Souza Correa.

 

Polícia diz que exames indicam que idoso morreu ao menos 2 h antes de ser levado a banco - VÍDEO
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