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Ex-alunos da Escolinha de Futebol da Renascer contam experiências no RJ

Por Assessoria, 18/12/2015 06h12
 (Foto: Assessoria)
Foto: Assessoria

Adolescentes foram selecionados nos dois últimos anos para jogar fora do estado

Bola na trave não altera o placar. Bola na área sem ninguém pra cabecear. Bola na rede pra fazer o gol. Quem não sonhou em ser um jogador de futebol? O refrão da música do Skank, se encaixa perfeitamente à vida de Rodrigo Martins, Emerson Barbosa (Tupi), Bruno Vinícius, Lucas Natanael, Eliel Santos (Léo) e Fabio Souza (Fabinho).

Os garotos, entre 15 e 17 anos, voltaram de uma temporada com a bagagem cheia de boas experiências adquiridas no decorrer do ano. Eles contaram um pouco sobre elas, mas só depois de matar as saudades dos treinos do campo da Renascer, onde a maioria começou o início de um sonho em comum: ser jogador profissional de futebol.

Rodrigo Martins foi o primeiro. O meio campo, ocupou o lugar merecido dos craques, e este ano, e brilhou na vitrine do futebol. O jogador, treinou apenas três meses na Renascer e no início deste ano foi selecionado para treinar no Centro de Treinamento (CT) do Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro (RJ).

Na cidade maravilhosa, Rodrigo teve um ano positivamente agitado jogando na Rio Copa, no Queimados Futebol Clube do Rio, e contra o time do Oliveira Vasco e do América. “Foi um ano e tanto, aprendi muitas coisas novas que me incentivaram a prosseguir com a meta de se tornar um profissional”, contou, com alegria estampada no rosto.

Tupi, que começou a jogar com 12 anos, e está longe de casa desde fevereiro deste ano, também falou sobre a experiência. “A gente chega lá achando que sabe tudo, só porque foi selecionado. Mas se surpreende com uma disciplina rigorosa, mas que é muito importante para nos preparar melhor para competir como atletas profissionais”, revela o jogador, que também competiu como gente grande, e trouxe na bagagem, a vitória no Campeonato da Taça Rio Campeões.

Bruno Vinicius, que saiu do campo da Renascer para treinar no CT do Madureira no RJ, e está no Art Sul do Rio, também destaca que as experiências adquiridas até agora certamente irão somar para a projeção da carreira profissional. “Sempre saímos com o propósito de conquistar algo bom para nós e para nossa família e estarmos cada dia mais certos de que isso é possível, basta seguimos com foco e fé”, diz convicto.

Lucas Natan, de 15 anos está no Vasco. O meio campo, ex-aluno da Escolinha de Futebol da Renascer ficou meio ano no time do Boa Vista, também disputou em dois jogos no Campeonato Carioca e segue com sua meta de viver os sonhos emocionantes do futebol como um profissional renomado.

Com o lateral direito Léo, não foi diferente. Como os demais, viveu este ano, a beleza e as surpresas de várias partidas de futebol. No Nova Iguaçu há dois anos, treinou no profissional, disputou na Taça Rio contra o Flamengo, o Vasco e o Fluminense. Perdeu na semifinal para o time do Tupi, mas junto com os colegas superou “de letra”, usou o resultado negativo do primeiro turno para surpreender no segundo, desclassificando o Botafogo e chegando as quartas de final. “Meu projeto? Treinar cada vez mais forte para chegar ainda mais longe, em Clubes maiores”, responde ousado o vocacionado craque, que se espelha nos exemplos do pai Paulinho Pedalada, que jogou no Santa Cruz Esporte Clube, eleito no Ariquemes como o segundo melhor atacante do estado e melhor jogador em campo contra o Fluminense do Rio em 87.

Completa a lista dos craques que vem orgulhando nossa região e o estado e que também esteve no treino especial na Renascer, o atacante Fabio Souza (Fabinho). Ele conta que no Nilópolis do RJ onde esteve os dois últimos anos, começou jogando logo no profissional, participou de amistosos contra o Nova Iguaçu, América e outros times e já projeta a realização dos seus sonhos, “de ajudar a família, pessoas carentes e instituições de apoio aos necessitados”.

“Mas primeiramente meu projeto está entregue nas mãos de Deus, e depois dos nossos empresários (Manoel Messias e Flávio que acompanharam o treino dos meninos) treinadores, técnicos, e professores, que estão nos apoiando a todo momento”, conclui o jogador, que, como os demais garotos sabe e acredita que: o mais importante, e emocionante, é uma partida de futebol!

Texto: Jaqueline Alencar

          Jornalista voluntária

Renascer Projeto Social e Esportivo

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