A Associação Comercial e Industrial de Ariquemes (ACIA) foi palco para a discussão da cadeia produtiva da piscicultura nesta segunda-feira (09). Participaram do debate o vice-governador Daniel Pereira, o secretário estadual de Agricultura Evandro Padovani, piscicultores e representantes de instituições públicas ligadas ao setor.

Convocada pela Associação dos Proprietários Rurais de Rondônia (APRRO), a reunião foi conduzida pelo seu presidente Adelio Barofaldi. Os piscicultores questionaram sobre os incentivos para o setor e apontaram os gargalos para o desenvolvimento da piscicultura no Estado.

A ACIA foi representada pelo vice-presidente José Marcio Londe Raposo que pediu que o governo desenvolva estratégias para que a piscicultura tenha um melhor desempenho nos próximos anos. “É preciso pensar na piscicultura como uma fonte de renda para os produtores rurais e para o governo também”, argumenta.

O secretário da Seagri disse que disse que o enfrentamento aos problemas da cadeia produtiva da piscicultura já estão sendo trabalhados pelo governo. “Estamos tão preocupados quanto os produtores, por este motivo é que criamos a Câmara Setorial da Piscicultura para discutir as soluções que podem ser desenvolvidas para o setor não parar”, argumentou.

FEIRA INTERNACIONAL EM ARIQUEMES
O vice-governador Daniel Pereira lançou a ideia de ser realizada uma feira internacional da piscicultura em Ariquemes, como uma das medidas para fortalecer o setor. Ele sugeriu que o evento seja realizado em Ariquemes ainda este ano. “Ariquemes é o centro da produção do peixe em cativeiro do país. Precisamos mostrar isso para o mundo”, anunciou.

Diretores da ACIA e piscicultores, em parceria com o superintendente do Sebrae já discutiram a proposta para dar conhecimento do potencial da piscicultura no Vale do Jamari no cenário nacional e internacional. Com o apoio do Sebrae Rondônia o evento deverá acontecer ainda este ano, unindo piscicultores, setor de tecnologia, indústria e o mercado consumidor.

As críticas e sugestões dos piscicultores serão avaliadas pelo governo, que vai buscar alternativas para melhorar o setor.