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UNICEF alerta para o aumento de casos de HIV em adolescentes

Por http://www.emneon.com.br/2016/07/unicef-alerta-para-o-aumento-de-casos.html#.V6M5afkrI2w, 04/08/2016 09h48
Em seis anos, mais de 2,1 mil casos foram diagnosticados em Rondônia. (Foto: Reprodução Google)
Em seis anos, mais de 2,1 mil casos foram diagnosticados em Rondônia. - Foto: Reprodução Google

Casos de HIV aumentam entre jovens
A doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, sigla em inglês HIV, é a segunda causa de morte entre jovens de 10 a 19 anos em todo o mundo.

Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), a cada hora, 29 pessoas com idades entre 15 e 19 anos, são infectadas pelo vírus da Aids. Em Rondônia de 2010 a 2016 foram diagnosticados mais de 2,1 mil casos em todo o Estado, sendo a maior parte deles na capital. Em Porto Velho o atendimento realizado aumentou principalmente entre os jovens, tendo registrado este ano um total 7 casos de óbitos pelo vírus.  Em 2015 o município de Porto Velho registrou 11 casos com jovens de 13 a 19 anos. A faixa etária de maior incidência na capital é entre 20 e 34 anos, com 139 casos, no ano passado. O número de óbitos por causa da Aids e doenças relacionadas nos últimos dois anos foi de 22 pessoas. Do total de pacientes infectados em 2016 mais de 70% deles são do sexo masculino, realidade também de anos anteriores, em 2015 65% dos casos da doença foram diagnosticados em homens.  A prefeitura possui um centro de tratamento DST HIV, que atualmente atende os casos ativos de pacientes com a doença. “Nós recebemos os pacientes já com diagnóstico de HIV e fazemos testes rápidos das parcerias. Eles têm toda uma equipe para atendê-los: psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, odontólogos, farmacêuticos e infectologistas”, afirmou Albenita de Jesus Nogueira Dias, gerente do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) HIV e Aids. Os testes são feitos nos companheiros, filhos e parentes dos portadores do vírus. “Muitas vezes este paciente compartilha barbeador, este tipo de objeto com a família”, ressaltou Albenita.

Fonte:Diário da Amazônia

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) observou que, em média, 29 adolescentes entre 15 e 19 anos de idade são infectados com o HIV a cada hora no mundo. Também informou que a AIDS é a segunda principal causa de morte mundial nesta população. A agência da ONU expressou a sua preocupação com estes números, divulgado na edição número XXI da Conferência Internacional HIV / AIDS, realizada esta semana em Durban, África do Sul.

De acordo com Anthony Lake, diretor executivo da UNICEF, as crianças e adolescentes são os mais vulneráveis ​​no mundo contra o setor populacional de infecção pelo HIV, 65% dos novos casos do vírus são registrados neste grupo.

"Depois de salvar e melhorar vidas através da prevenção, tratamento e cuidados, para ganhar as batalhas contra o preconceito e ignorância, para acumular uma riqueza de experiência na área, a AIDS ainda é a segunda principal causa de morte em todo o mundo no grupo de pessoas entre 10 e 19 anos e o primeiro na África neste setor da população ", compartilhou Lake.

O chefe do órgão disse que o medo é um dos principais obstáculos a serem derrubados na luta contra a epidemia do vírus. Apenas 13% da população mundial de crianças e adolescentes foi submetido a um teste de rastreio.

Um estudo realizado pela UNICEF em 16 países mostrou que 68% dos 52 000 jovens entrevistados disseram que não desejam fazer um teste para saber sobre o vírus, por medo de obter um resultado positivo e medo das consequências sociais que dela decorrem, como o estigma e a exclusão social.

Por outro lado, a agência da ONU informou que os programas de prevenção da transmissão do vírus entre mãe e filho têm permitido a incidência neste tipo de infecção que caiu 70% a nível mundial, o que equivale a impedir que 1,6 milhões de crianças vivam com o vírus.

Lake assinalou que a luta contra a AIDS não vai acabar até que a prevenção aumente os esforços de acesso ao tratamento anti-retroviral, a fim de acabar com o estigma e o medo que impedem muitas pessoas de serem diagnosticadas cedo.

Imagem: Reprodução da Internet

Com informações de Desastre e La Tercera

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