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Ataque incendeia casa de mulher que sequestrou bebê arrancado de gestante com uma faca, em RO
Ainda não se sabe quem invadiu o imóvel e provocou o fogo em Porto Velho. Suspeita está presa há dois dias.
A casa onde morava Cátia Barros Rabelo, suspeita de tentar ficar com o bebê arrancado da barriga da mãe com uma faca, foi incendiada em um ataque na noite de quinta-feira (24), na Zona Sul de Porto Velho. Conforme a Polícia Militar (PM), ainda não é possível saber quem provocou o incêndio criminoso.
Segundo moradores vizinhos, o fogo no imóvel teria iniciado por volta de 22h e o Corpo de Bombeiros precisou ser acionado. Os militares conseguiram apagar o fogo rapidamente, mas alguns cômodos foram destruídos.
Testemunhas contaram à Rede Amazônica que a residência estava vazia desde segunda-feira (21), quando familiares de Cátia retiraram os móveis devido à repercussão do caso.
Ainda de acordo com relato de vizinhos, Cátia ia pouco ao imóvel nas últimas semanas, pois ficava a maior parte do tempo no garimpo em que o namorado trabalha. A suspeita queria ficar com o bebê porque fingia uma falsa gravidez do garimpeiro.
Prisão de Cátia
Cátia Barros Rabelo foi presa na quarta-feira (23). Ela se soma ao grupo suspeito de assassinar Fabiana Pires Batista e o menino Gustavo Henrique, de 7 anos, filho da vítima, em um loteamento do município. O bebê que Fabiana esperava foi arrancado da barriga da mãe com uma faca.
A investigação revela que Cátia, além de ter participado do crime, deu "instrumentos" para execução do plano, que teve envolvimento de quatro adolescentes. A Polícia Civil disse ainda que, assim como os menores, Cátia não demonstrou arrependimento.
Ainda segundo as investigações, assim que os menores retornaram após assassinarem Fabiana e o menino Gustavo, Cátia pegou o bebê de 8 meses e fez fotos. Leisaloma Carvalho informou que a mulher foi procurada por um familiar, onde disse que "tinha dado a luz".
A Polícia Civil revelou que a mulher pretendia sair de Porto Velho depois de acompanhar a repercussão das mortes pela imprensa.
Relembre a cronologia do caso:
20 de outubro: O corpo de Gustavo Henrique é encontrado boiando no lago de um loteamento de Porto Velho. Não havia confirmação se suposto afogamento da criança foi oriundo de acidente ou homicídio;
21 de outubro: Fabiana é encontrada morta no mesmo local onde o filho de 7 anos foi achado sem vida. O corpo da mulher estava parcialmente enterrado e apresentava ferimentos na cabeça, tórax e barriga. O corpo foi achado pelo pai de Gustavo. A mulher estava grávida de 8 meses e teve o bebê arrancado da barriga durante o assassinato. O recém-nascido está internado em estado estável no Hospital de Base de Porto Velho;
22 de outubro: Uma menina de 13 anos é apreendida suspeita de envolvimento nos assassinatos. Ela é irmã de Fabiana e tia de Gustavo. Um adolescente, de 15 anos, também foi apreendido. Ele e a menina foram os supostos executores do assassinato. O que se sabe é que o bebê foi arrancado por eles para ser entregue a uma mulher que fingia estar grávida de um garimpeiro. Ela é mãe do adolescente de 15 anos;
23 de outubro: A polícia confirma que outros dois adolescentes foram apreendidos por suposto envolvimento no mesmo crime, totalizando quatro menores. Todos estão internados. Três deles são filhos de Cátia Barros Rabelo, identificada como a mulher que fingia a gravidez. Ela, que foi presa, é suspeita de participar do crime e entregar os instrumentos aos menores para execução. A mulher indica a participação de mais um adolescente no crime, o que ainda será apurado pela delegada que investiga o caso.