Inicialmente, caro leitor, deixo claro que sou a favor dos avanços científicos e da utilização de todos os mecanismos da ciência (remédios, coquetéis, vacinas, dentre outros) para combater todas as doenças e, principalmente, grandes epidemias e pandemias que influenciam nosso “dia a dia”. Mas, sou crítico e cético quanto a tudo que se possa analisar e exigir sem as devidas considerações….científicas!

Defender a ciência também nos exige criticar e analisar as situações criadas pela própria ciência! Isso fica mais claro, e maior em assuntos de grandes proporções! Falo especificamente de uma vacinação em massa, com exigências de atestados e “passaportes” que dizem respeito a garantias civis e constitucionais construídas ao longo de séculos, senão milênios! Vamos analisar tecnicamente. Importante ressaltar que toda medicação, ou vacina, será paga por setores privados e públicos, ou seja, ela tem que ser comprada de laboratórios ou de seus distribuidores! Neste mês de dezembro/2021 as autoridades públicas brasileiras determinaram a Quarta Dose da vacina contra a COVID 19!

Fiquei muito feliz quando houve, após meses de falecimentos, internações hospitalares, tratamentos médicos, fechamentos de empresas, lockdowns, dentre tantos outras situações ou instrumentos sociais! Afinal, fiquei, como muitas pessoas, 15 (quinze) meses reservado e resguardado em minha residência, limitado apenas ao meu trabalho (atendimento de clientes pela internet) e orientação educacional dos meus filhos! Não fiz nada mais do que manter minha vida e estrutura pessoal/profissional no mínimo possível para evitar problemas para minha saúde e meus familiares! Sobrevivi! Nem mesmo votei, mesmo sob orientação pública de incentivo a votar dos Ministros do TSE ( alguns dos mesmos que no STF incentivaram e determinaram o “passaporte” e os procedimentos de lockdown dos Estados e Municípios). Lembro, E PODEMOS VERIFICAR AS ESTATÍSTICAS, que tivemos um aumento grande de casos de COVID 19 após as eleições: em internações e perdas de vida (o que em alguns países, pelas circunstâncias, seria considerado crime à humanidade).

Após esse primeiro momento de alegria, comecei a analisar as circunstâncias e os questionamentos decorrentes da aplicação e utilização das vacinas nas pessoas, em combate a pandemia! Como sempre faço, analiso os meios de comunicação (independente de terem linhas de “direita, esquerda ou centro”), nacionais e internacionais! Primeira estranheza … porquê, e sempre porquê, as vacinas realizadas em diferentes países não eram aceitas por alguns. Me explico: na Europa a Coronavac e a Sputnik (mesmo comprovadamente eficientes por alguns órgãos científicos e a Organização Mundial da Saúde – entidade máxima da saúde em nosso pequeno planeta) não foi e não é aceita! Porque?! Há algum interesse ou lobby das demais fabricantes nisso?! Me questiono! Afinal os reforços para quem já foi vacinado, conforme determinação da ANVISA, podem serem feitos por vacinas de diversos fabricantes pois, A COMPOSIÇÃO QUÍMICA E TECNOLOGIA É A MESMA, OU SIMILAR.

Depois, após uma enxurradas de vídeos e textos prós e contrários as vacinas, analisei dois fatos em comum em todos os cientistas e infectologistas entrevistados: a vacina é importante, mesmo estando em fase de avaliação, e aplicações de vacinas em excesso reduz a imunidade do organismo. Não falo especificamente da vacina do COVID 19, mas de toda e qualquer vacina, possui um tempo para ação e reação do organismo e, na maioria dos casos gera um desconforto ou reação do organismo que pode ser leve ou severa (embolias, distúrbios celulares, etc). Cito inúmeros infectologistas e artigos científicos, de opiniões contrárias inclusive, afirmando em comum esses pontos. Por quê então, precisamos de uma terceira dose, quarta dose e, “Deus nos livre!”, de uma quinta dose sucessiva! Sem um prazo maior, como tantas e tantas outras vacinas e medicamentos exigem?! Quem ganha com isso?! É necessário ou uma orientação adequada dos casos mais graves – como isolamento – já não seria suficiente até a campanha de vacinação do ano seguinte?!

Acredito, e sempre defendo, que a razão e a ciência verdadeira e plena prevalecerão! Pois, o que é real sempre “vem a tona”! Sejamos críticos, desde assuntos de mídia a afirmação de organismos internacionais interessados na aplicação do passaporte que, patrocinando meios de comunicação para criar valores e conceitos na população, forçam o poder público (Executivo, Legislativo e Judiciário) a tomar medidas que, para espanto geral, afrontam os princípios básicos e inalienáveis das Garantias Fundamentais e Civis, que são previstos na nossa Constituição Federal. O Bem Comum não se sobressai aos mesmos, a História nos mostra! Na última vez que isso ocorreu, algumas das justificativas para a época também eram consideradas valiosas e pelo bem comum e, como resultado, entramos na pior guerra (atrocidades) que a humanidade já vivenciou! Tudo pela ética!