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TRÁGICO: Militar do Exército estaria praticando racha na hora de atropelamento
O militar do Exército a princípio teria dito que não era o motorista do carro e a PM chegou a dar voz de prisão para o outro ocupante do veículo, um jovem de 19 anos.

Foi preso por crime de homicídio culposo no trânsito, um militar do Exército Brasileiro de 19 anos, que estaria conduzindo um veículo modelo Prisma . 

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O acusado avançou a preferencial e matou uma criança de dois anos. O acidente aconteceu no início da madrugada deste sábado (22) no cruzamento da Avenida Amazonas com Rua Daniela, bairro Cuniã, na zona Leste de Porto Velho (RO). Outras quatro pessoas ficaram feridas. A polícia apura a denúncia de que ele estaria praticando racha.

O Rondoniaovivo apurou que o militar do Exército em um carro modelo Prisma seguia na Rua Daniela e ao avançar a preferencial atingiu uma motocicleta Honda Titan, que foi lançada contra uma Honda Pop que estava parada do outro lado da via. Na Honda Pop estaria um casal com duas crianças e na outra um homem.

Uma menina de três anos, a pequena 'Estefane' acabou morrendo na UPA da zona Leste e as outras vítimas foram transferidas ao hospital João Paulo II. Populares revoltados tentaram linchar o motorista do carro e a Polícia Militar foi acionada rapidamente.

A criança que faleceu ia fazer três anos no próximo dia 17 de julho. O corpo dela foi removido pelo rabecão e levado ao Instituto Médico Legal (IML).


Suspeita de crime de racha

O militar do Exército a princípio teria dito que não era o motorista do carro e a PM chegou a dar voz de prisão para o outro ocupante do veículo, um jovem de 19 anos. Porém, na delegacia foi esclarecido que o motorista do carro era realmente o militar do Exército. O exame de bafômetro não apontou embriaguez na direção.

Contudo, a polícia recebeu denúncia de testemunhas de que provavelmente o militar estaria apostando corrida com outro carro.

Esse segundo automóvel também teria atravessado em alta velocidade a Avenida Amazonas, mas como não se envolveu no acidente não parou no local.

O militar do Exército nega que estivesse praticando racha. O delegado de plantão arbitrou uma fiança de 1.400,00 para ele responder o crime em liberdade.

As investigações continuam para saber se havia ou não cometimento de racha na hora do acidente.