Leia as principais notícias de Rondônia
Aos leitores, ler com atenção!
Este site acompanha casos policiais.
Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se
prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.
Queda de avião mata 12 pessoas em Rio Branco, no Acre
Dez passageiros, sendo nove adultos e uma bebê, e dois tripulantes morreram na queda. Segundo a Anac, o avião estava em situação regular.
Um avião de pequeno porte explodiu ao cair próximo à pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco, na manhã deste domingo (29). Segundo o Governo do Estado do Acre, todas as doze pessoas a bordo morreram.
Parte dos passageiros estava viajando para receber tratamento médico. Um vídeo (acima) mostra o incêndio no local.
O voo era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e decolou de Rio Branco com destino a Envira, no Amazonas (confira os detalhes abaixo). A aeronave modelo Caravan tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu por volta das 6h30 no horário local (8h30 em Brasília), logo após a decolagem.
O advogado da empresa, Thiago Abreu, informou ao g1 que o piloto e o copiloto tinham experiência e treinamento. Segundo a Anac, o avião estava em situação regular.
Na aeronave estavam seis homens, três mulheres e uma criança de 1 ano e 7 meses, além do piloto e do copiloto.
Seis das vítimas eram de Eirunepé (AM). Havia, ainda, moradores de Envira (AM). Veja a lista das vítimas aqui. https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2023/10/29/veja-quem-sao-as-vitimas-de-voo-que-caiu-com-12-pessoas-no-acre.ghtml
"Como não há possibilidade de alcançar por viatura, o controle do incêndio fica um pouco mais delicado, em razão de utilizar apenas extintores. [A queda] foi no sentido que vai para a BR-364", informou a capitã.
A aeronave era pilotada por Cláudio Atílio Mortari, que, de acordo com suas redes sociais, era natural de São Paulo, mas também morava em Itaituba. O copiloto que Kleiton Lima Almeida, de 39 anos, que também morreu na queda de avião, nasceu e morava em Itaituba, no sudoeste do Pará. Ele tinha se tornado pai há um mês, segundo a irmã, Gardeny Lima.
O Governo do Estado do Acre informou que as vítimas morreram carbonizadas e que as causas do acidente serão investigadas.
De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Charles da Silva Santos, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado.
Incêndio foi controlado
Os bombeiros conseguiram controlar as chamas após cerca de quatro horas, e a retirada de corpos e destroços foi iniciada. Um vídeo mostra o incêndio no local em que o avião caiu.
A aeronave caiu em um local que dificultou a chegada das equipes de resgate, como explicou a capitã do Corpo de Bombeiros Francisca Fragoso:
"Como não há possibilidade de alcançar por viatura, o controle do incêndio fica um pouco mais delicado, em razão de utilizar apenas extintores", informou a capitã.
Ambulâncias do Samu, viaturas da Polícia Militar e um helicóptero do Ciopaer se deslocaram até o local para auxiliar nas ações.
O Governo do Estado do Acre informou que as vítimas morreram carbonizadas e que as causas do acidente serão investigadas.
De acordo com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Charles da Silva Santos, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado.
Identificação dos corpos deve ser feita por DNA
O diretor da polícia técnico científica Mario Sandro Martins informou que profissionais que estavam de folga foram acionados para o resgate dos corpos. Os corpos começaram a chegar no Instituto Médico Legal às 13h30 (15h30 pelo horário de Brasília). Todos os 12 corpos foram resgatados.
Segundo Martins, o estado em que os corpos foram encontrados dificulta a identificação e vai ser preciso recorrer a exames de DNA. Não há previsão para a conclusão desse procedimento.
"A situação foi muito difícil. O avião colidiu com as árvores, explodiu e os corpos ficaram carbonizados, foi muito difícil a retirada. Os corpos estavam bastante fragmentados, carbonizados. Vai ser feita uma análise do estado dos corpos. Depois disso, vamos ver qual o meio de identificação e tudo indica que o meio vai ser através do DNA, através do material genético. Para isso, nós vamos colher o material genético dos familiares para a gente fazer o confronto genético. Nós vamos analisar cada caso. Vamos nos reunir com o laboratório de genética, o IML, a perícia criminal, os peritos e vamos analisar da melhor forma", disse.
Investigação
O Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), localizado em Manaus, vai apurar as causas da queda do avião.
De acordo com a Aeronáutica, na investigação "serão utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo".
Aeronáutica em Manaus vai investigar queda de avião que matou 12 pessoas no Acre
Dez passageiros, sendo nove adultos e uma bebê, e dois tripulantes, piloto e copiloto, que estavam à bordo da aeronave não resistiram ao grave acidente e morreram no local. Desse total, quatro pessoas eram de Envira e seis de Eirunepé, ambas localizadas no Amazonas.
O Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizado em Manaus, vai apurar as causas da queda de um avião que matou 12 pessoas neste domingo (29), em Rio Branco, no Acre.
Segundo o Governo do Acre, dez passageiros, sendo nove adultos e uma bebê, e dois tripulantes, piloto e copiloto, que estavam à bordo da aeronave não resistiram ao grave acidente e morreram no local. Desse total, quatro pessoas eram de Envira e seis de Eirunepé, ambas localizadas no Amazonas.
De acordo com a Aeronáutica, na investigação "serão utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo".
O órgão também falou sobre o tempo de conclusão dos trabalhos:
"A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", disse o órgão.
Ainda conforme a Força Armada, o CENIPA, tem o objetivo de investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.
O voo era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e decolou de Rio Branco com destino a Envira, no Amazonas. A aeronave modelo Caravan tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu por volta das 6h30 no horário local (8h30 em Brasília), logo após a decolagem.
O advogado da empresa, Thiago Abreu, informou ao g1 que o piloto e o copiloto tinham experiência e treinamento. Segundo a Anac, o avião estava em situação regular.
Os corpos começaram a chegar no Instituto Médico Legal às 13h30 (15h30 pelo horário de Brasília). Todos os 12 corpos foram resgatados.
Na aeronave estavam seis homens, três mulheres e uma criança de 1 ano e 7 meses, além do piloto e do copiloto. Veja a lista das vítimas aqui.
De acordo com o Governo do Acre, todas as vítimas morreram carbonizadas:
"O que se sabe até o momento é que as vítimas morreram carbonizadas e as causas do acidente serão investigadas pelas agências competentes", disse o Palácio Rio Branco.
Ainda conforme o Governo do Acre, ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), viaturas da Polícia Militar e um helicóptero do Ciopaer também se deslocaram até o local para auxiliar nas ações de resgate.
"Diante da fatalidade, o governo do Estado do Acre manifesta solidariedade às famílias dos passageiros, do piloto e do copiloto que estavam no voo, e comunica que manterá toda a sua estrutura de segurança e saúde no local para garantir o resgate dos corpos e evitar novos desastres em decorrência das chamas que se alastraram rapidamente após o acidente", finalizou o estado.
O município de Envira, no Amazonas, decretou luto oficial de três dias após a tragédia. O decreto de foi assinado pelo prefeito Paulo Ruan no início da tarde. Segundo o documento, o expedinte em todas as repartições públicas municipais está suspendo nesta segunda-feira (30).