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Vanderson de Freitas, que foi acusado de violentar, assassinar e ocultar o cadáver de Ângela Maria Silva Duarte em um armário, recebeu a pena de 31 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri em Ji-Paraná.
O crime ocorreu quando o réu fazia serviços de conserto na residência da vítima. Vanderson foi julgado pelo júri popular depois de ser denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver.
De acordo com o processo, em 05 de janeiro do ano passado, o companheiro de Ângela chegou em casa e não achou a mulher. A moto da vítima estava na casa, e a porta estava aberta.
Diante da situação, o marido resolveu ir até a casa do vizinho, que seria a última pessoa a ter contato com Ângela, pois ele estava fazendo trabalhos de conserto nos móveis.
Na primeira tentativa de contato, o vizinho não respondeu. Preocupado, o marido decidiu chamar os familiares para procurarem Ângela nas proximidades de onde moravam em Ji-Paraná.
Os parentes tentaram novamente falar com o vizinho, e o acusado desta vez abriu a porta e disse não saber onde a vítima estava. Após registrar o boletim de ocorrência, na tarde do mesmo dia, o companheiro de Ângela conseguiu entrar na casa do acusado e então o achou o corpo da mulher, sem roupa, dentro do armário de Vanderson.
Vanderson havia fugido, momentos depois de cometer crime, mas foi preso dois dias depois em uma fazenda em Mato Grosso. Foi descoberto no decorrer da investigação que o suspeito atraiu a vítima até sua casa com a desculpa de vender uma pia. Depois ele violentou e asfixiou Ângela até a morte.
O Tribunal do Júri reconheceu na semana passada a culpabilidade do acusado na morte de Ângela e o juiz Valdecir Ramos de Souza, da Comarca de Ji-Paraná, sentenciou Vanderson a 31 anos de prisão em regime fechado.
