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Após morte, família reclama que Hospital Regional de Vilhena cometeu omissão de socorro

Por Anoticiamais, 21/10/2024 19h40
 (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução

A ex-moradora de Jaru, Maria Alaíde Ferreira, faleceu aos 76 anos, no Hospital Regional de Vilhena, 11 dias após sofrer um acidente de trânsito e familiares reclamam que houve negligência.

Segundo o filho dela, Manoel Ataíde da Silva Filho, no último dia 29 de setembro, ele e a mãe seguiam em uma caminhonete conduzida por ele por uma estrada rural de Vilhena, rumo a uma chácara que haviam comprado, quando no caminho, em uma curva, se deparou com uma motocicleta e, para evitar colidir, puxou para a esquerda e o seu veículo acabou tombando.

Após o acidente, Alaíde e seu filho ficaram feridos e foram socorridos  Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Vilhena. Segundo Ataíde, a sua mãe reclamava de muitas dores e teve que aguardar por horas para serem atendidos. A médica que os atendeu, após pedir um exame de Raio-X, disse que Alaíde havia sofrido apenas uma luxação, receitado somente um remédio para dor e outro anti inflamatório e disse para ela manter-se em casa com compressa gelada e que se sentisse algum desconforto, procurasse um outro médico.

Mãe e filho foram para casa, onde ficaram do dia 30 de setembro para o dia 1 de outubro. Ela ficou com dores, mas com a medicação melhorava um pouco. No dia 2 de outubro pela manhã, ela já não queria se alimentar e estava com ânsia de vômito. Foi dado remédio para ela para cessar a ânsia e a mesma tomou um café, almoçou pouco e durante o dia foi comendo pouca coisa, pois não não estava com vontade. Durante a noite, após o jantar, ela estava tendo desconforto e os familiares a levaram para o Hospital Regional de Vilhena, mas segundo Ataíde, eles negligenciaram o atendimento, por mais que ela estava em estado grave no carro, onde apresentou dificuldades para respirar, os funcionários não quiseram atendê-la e mandaram que a levassem para a UPA.

Os familiares então a levaram para o Hospital Bom Jesus, que é particular e ela foi prontamente atendida e logo levada para a Ala Vermelha, devido à gravidade de seu quadro clínico. Alaíde foi então levada para realizar uma tomografia, que constatou que ela estava com os dois braços dela fraturados, sendo que, segundo Ataíde, na UPA a médica fez um Raio-X e foi constatado apenas uma luxação.

Na madrugada do dia 2 para o dia 3, ela foi transferida para a UTI e tiveram que entubar ela, onde sofreu duas paradas cardíacas e permaneceu até o dia 4, quando no período da noite, ela foi transferida para a UTI do Hospital Regional de Vilhena e ficou lá até o dia último dia 10, quando foi a óbito.

Na Certidão de Óbito foram colocadas como causas: Insuficiência Respiratória, Pneumonia, Doença Renal Crônica, Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus, essas três últimas ela já era portadora há anos.

Inconformados com o caso, os familiares registraram uma ocorrência de Omissão de Socorro contra o Hospital Regional de Vilhena na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Vilhena (Boletim de Ocorrência nº: 00163796/2024).

Paraibana, Maria Alaíde Ferreira chegou em Jaru na década de 70, onde morou até 1996. Depois mudou-se para Ariquemes, foi para a Bahia e há 4 anos residia com o filho Ataíde em Porto Velho, que está a trabalho em Vilhena há alguns meses.

Após morte, família reclama que Hospital Regional de Vilhena cometeu omissão de socorro
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