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prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.
Advogado andava com arma de fogo sem autorização legal e alega ter atirado na vítima porquê pensou que uma garrafa na mão da vítima fosse uma arma de fogo.
O advogado Mateus Vitor U. do Nascimento, é acusado de matar a tiros o jovem Nelson Alexandre Santos Mello, popular 'Xandy do Motocross', o crime violento ocorreu durante a madrugada desta quinta-feira (27), em um posto de combustível, em Ariquemes.
O acusado se apresentou à Delegacia de Polícia Civil logo após o fato e supostamente alegou que matou Nelson porquê pensou que uma garrafa na mão da vítima fosse uma arma de fogo. O advogado não tinha autorização legal para portar a arma de fogo utilizada para o cometimento do crime, o acusado entregou a arma espontaneamente à Polícia Civil, ele foi flagranteado por porte ilegal de arma de fogo, pagou fiança e por hora foi liberado.
Câmeras de segurança local registraram o momento em que a vítima chega com uma caminhonete Hilux, atravessa e para o veículo na frente do carro do acusado e em seguida dá a volta por trás de uma bomba de combustível e vai em direção ao advogado que abaixo o vidro e efetua disparos de arma de fogo que resultou na morte de Nelson. Veja vídeo:
A Polícia Civil divulgou informações preliminares à imprensa sobre o ocorrido e sinalizou não endossar qualquer versão do atirador, tudo será investigado os fatos serão reconstituídos para saber a real intenção do acusado. Informou também que a vítima e o atirador tinham uma rixa entre ambos por suposta razão passional. Operadores do direito ouvidos pela reportagem apontam que a Lei Penal contempla alguns elementos ou situações que podem afastar a ilegalidade da conduta e ela não configurar crime. A investigação minuciosa da Polícia Civil será fundamental para saber se o acusado está utilizado ou não uma "tese" para tentar escapar do dolo e/ou desqualificar o caso para um crime culposo, ou ainda uma absolvição sumária. O Ordem dos Advogados do Brasil em Rondônia não se manifestou sobre este fato gravíssimo envolvendo um membro da entidade.