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O que já se sabe sobre a chacina que deixou seis mortos em Porto Velho; cinco eram da mesma família
Segundo informações preliminares da Polícia Militar, algumas das vítimas tinham passagens criminais e eram suspeitas de envolvimento em furtos e roubos na região.
Seis pessoas foram brutalmente assassinadas a tiros na manhã desta segunda-feira (3) no assentamento Thiago dos Santos, localizado no distrito de Nova Mutum Paraná, zona rural de Porto Velho (RO). Entre as vítimas, cinco pertenciam à mesma família. A Polícia Militar (PM) foi acionada e encontrou os corpos espalhados pela área, além de duas motocicletas Honda Bros com registro de roubo.
Vítimas identificadas:
Até o momento, cinco das seis vítimas foram identificadas:
1.Patrícia Krostrycki
2.Lorraine Krostrycki da Silva (filha de Patrícia)
3.Rafael Garcia de Oliveira (genro de Patrícia)
4.Thiago Krostrycki (irmão de Patrícia)
5.Luan Krostrycki (irmão de Patrícia)
A identidade da sexta vítima ainda não foi divulgada.
Investigação e possíveis motivações
A Delegacia de Homicídios de Porto Velho, sob a coordenação da delegada Leisaloma Carvalho, iniciou as investigações para apurar a autoria e motivação do crime. Segundo informações preliminares da Polícia Militar, algumas das vítimas tinham passagens criminais e eram suspeitas de envolvimento em furtos e roubos na região.
A cena do crime foi isolada para os trabalhos da perícia técnica, que busca evidências que possam levar aos responsáveis pela chacina. As características das lesões e a disposição dos corpos indicam uma execução coordenada, possivelmente realizada por um grupo organizado.
Região marcada pela violência
O assentamento Thiago dos Santos está localizado em uma área conhecida por disputas de terra e presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e grupos Sem Terra. Nos últimos anos, a região registrou diversos crimes violentos.
Moradores locais afirmam viver sob constante insegurança devido ao aumento da criminalidade. A PM informou que intensificou as buscas na tentativa de identificar e capturar os responsáveis pelo massacre. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Denúncias e buscas por informações
A Polícia Civil e a PM seguem em diligências e pedem que qualquer informação que possa contribuir com as investigações seja repassada anonimamente pelo Disque-Denúncia. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas nos próximos dias.