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Acusada foi condenada a 24 anos de prisão, mas a pena foi reduzida por causa da idade dela. Dois suspeitos de cometer o crime foram condenados em novembro de 2024.
Ana Clara Marquezini, acusada de mandar matar o ex-namorado e campeão de rodeio, Carlos Júnior, mais conhecido como "Juninho Laçador", foi condenada a 23 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado. O crime ocorreu em dezembro de 2022.
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De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), a acusada foi condenada a 24 anos de prisão, mas a pena foi reduzida em 1 ano por causa da idade dela. Como o crime é considerado muito grave, ela não poderá responder ao processo em liberdade. O júri aconteceu em Vilhena (RO), mesma cidade onde crime ocorreu em 2022. Uma das testemunhas que depôs durante a manhã foi Carlos Marinho, amigo de Juninho que estava com ele no dia do crime e também foi baleado. Carlos passou mais de 15 dias internado por causa dos ferimentos. Familiares contaram ao g1, que foi "um milagre" ele conseguir sobreviver. A mãe de Carlos contou que ele estava trabalhando no haras há apenas quatro dias, juntamente com Juninho, quando o crime aconteceu. As duas vítimas estavam dentro do carro, em frente ao haras, quando foram atacadas a tiros. Onze disparos atingiram Juninho, que morreu no local. Carlos foi baleado pelo menos quatro vezes e precisou ser socorrido em estado grave. Outros condenados Dois suspeitos de cometer o crime foram condenados em novembro de 2024: Kaio Cabral da Silva Pinho, acusado de ser o executor do crime, foi condenado a 25 anos e 8 meses de prisão. Já Fellype Gabriel da Silva, foi condenado a 23 anos de prisão. Ambos devem cumprir a pena em regime Ana Clara Marquezini é apontada como a mandante. Segundo as provas, a ré queria que Juninho fosse morto por não aceitar o término do relacionamento e o fato de que a vítima estava namorando com outra pessoa. A ré não foi julgada na mesma época que os outros envolvidos pois, segundo o TJ-RO, o advogado dela apresentou um atestado médico pedindo afastamento das atividades por motivos de saúde. Ao g1, a defesa de Ana Clara informou está preocupada com a divulgação de informações falsas, que teriam influenciado a opinião pública e até parte do julgamento. Segundo os advogados, não há provas que comprovem a participação dela no crime. A defesa também questiona as declarações dos outros envolvidos, que seriam frágeis e contraditórias. Mesmo com a condenação, os advogados já preparam recurso e acreditam que instâncias superiores irão rever o caso com justiça.