Os sindicatos estão atentos e, caso o Governador envie essa aberração à Assembleia Legislativa, todos pedirão isonomia, já que se trata de pagamento de horas extraordinárias e todos podem fazer hora extra.

Acervo para compensação de horas extras, esse é o nome da verba indenizatória que drenará milhões de reais do contribuinte para os cargos que recebem os maiores salários do Poder Executivo.

Atualmente Juízes, Promotores de Justiça, Defensores Públicos e Conselheiros do Tribunal de Contas de Rondônia já recebem essa verba imoral, mesmo usando assessores que fazem todo o trabalho: uma espécie de “saco de pancada medieval”.

A justificativa é que há muito trabalho acumulado, sendo necessário que esses agentes públicos trabalhem além do normal e, a cada 03 (três dias) acumulem 01 (um) dia de folga, podendo acumular até 10 (dez) dias de folga no mês. Na sequência, esses dias são convertidos em pecúnia (dinheiro) e pagos a esses servidores do Estado como verba indenizatória, livre do imposto de renda e contribuição para o IPERON. Bastaria na verdade realizar concurso público, já que há tanto trabalho e não enriquecer alguns poucos privilegiados.

Enquanto o Governador faz propaganda por cumprir a lei e aumentar o salário dos professores em R$ 250,00; enquanto os servidores da SESAU lutam para que a terceirização não ocorra e trabalhadores do DER sequer tem a previsão de um plano de carreira minimamente digno, Procuradores e Auditores ganharão algo inédito no Executivo e terão salários superiores a R$ 50.000,00.

Os sindicatos estão atentos e, caso o Governador envie essa aberração à Assembleia Legislativa, todos pedirão isonomia, já que se trata de pagamento de horas extraordinárias e todos podem fazer hora extra. Notadamente os servidores da Saúde.